Adriano foi liberado depois que advogado voluntário convenceu delegado a cobrar o valor mínimo da fiança, em João Pessoa
O homem que foi preso no sábado (19) por ter furtado seis latas de sardinha de um mercadinho em João Pessoa foi liberado após pagamento de fiança na noite do próprio sábado. O advogado João Batista explicou que convenceu o delegado Marcos Vasconcelos a reduzir ao mínimo o valor da fiança para que Adriano Ramos fosse liberado. A fiança foi paga por voluntários que se solidarizaram com o caso. O valor final da fiança não foi divulgado.
O furto ocorreu em uma padaria que fica na rua Duque de Caxias, no Centro da capital. Quando somadas, as latas custam o valor de R$17,40. Minutos após a prisão, o homem disse que cometeu o crime porque estava com fome e queria comer a sardinha com cuscuz. Ele disse ter se arrependido em seguida. “Foi um erro, voltei atrás e a polícia chegou. O meu apelo é para que nunca façam isso. Vejam onde eu me encontro hoje. Nunca façam essas coisas, quando quiser, peçam, porque é melhor”, desabafou. Ele não tem passagem pela polícia.
O delegado Marcos Vasconcelos contou que recebeu 18 ligações depois que o JPB 1ª edição divulgou o caso. “Foram todas essas ligações e mais muitas pessoas que vieram até a delegacia para tentar ajudar”, diz. Mesmo assim, o homem foi autuado em flagrante por furto.
O advogado que conseguiu a liberação do suspeito usou como argumento o que prevê o código penal em relação a casos como este. Segundo ele, a lei prevê que “admite-se o furto àqueles que vivem em condições de indigência subtraíram objetos aptos a satisfazer privação”. Na saída da delegacia, ele agradeceu aos que o ajudaram e pediu perdão. “E digo de novo: não façam o que eu fiz, a gente aprende assim, com os erros e eu aprendi que nunca mais devo fazer isso de novo”, garantiu.
Bananeiras Online com G1PB
T udo bem foi um erro, não se deve fazer isso. Agora, por outro lado gostaria de ver a lei também sendo aplicada com todo o rigor também para quem rouba milhões, e não são punidos, às vezes, ou na maioria das vezes, não mostram nem a cara, são liberados em seguida , por intermédio de conhecimentos e bons advogados.Quando se trata de um pé rapado, mesmo notando que o mesmo fez uma coisa considerada simples e por necessidade, aplica-se a lei com todo rigor.GOSTARIAMOS QUE UM DIA A LEI FOSSE APLICADA REALMENTE PARA TODOS, INDEPENDENTEMENTE DE RICO OU POBRE,ASSIM. SERIA MAIS JUSTO. É MELHOR PEDIR DO QUE FURTAR.
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