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Na PB: greve suspende serviços de telecomunicações
 A instalação e manutenção de linhas e aparelhos telefônicos da Oi em toda a Paraíba está comprometida a partir desta segunda-feira, com a paralisação por tempo indeterminado deflagrada pelos funcionários da ARM, maior empresa prestadora de serviços da operadora, que atua em todo o País.

A decisão se deu após os trabalhadores de João Pessoa, Cabedelo, Campina Grande, Guarabira e Patos rejeitarem a proposta apresentada pela empresa, de um reajuste  inferior ao INPC, que elevaria o piso salarial de R$ 684,00 para apenas R$ 700,00, a partir deste mês. Para quem recebe salário superior ao piso, a ARM está oferecendo apenas a correção pelo INPC "cheio", de 6,38%, correspondente às perdas do período compreendido entre agosto do ano passado e julho de 2013.


Negociação sem êxito

Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba, Luzenira Linhares, os profissionais esgotaram através da entidade todas as tentativas de negociação sobre uma justa reposição de perdas salariais a partir da data base, ocorrida em 1º de agosto, sem êxito, o que os levou a cruzar os braços, como forma de tentar resolver o problema. " A lei de greve será respeitada e a direção do Sinttel está pronta para negociar com a empresa o limite de trabalhadores necessários ao funcionamento dos serviços essenciais", afirmou.

Segundo ela, a média salarial da empresa é baixa e a maioria dos trabalhadores composta por profissionais como instaladores, cabistas e respectivos auxiliares, operadores de DGs (distribuidor geral), não chegam a ganhar R$ 1.000,00. Nesta segunda-feira, estarão concentrados em frente aos portões dos respectivas unidades de trabalho, como sinal de protesto e manifestação pública para sensibilizar a empresa e tornar públicas suas reivindicações.



ascom

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