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Brasília – Da tribuna do plenário, nesta quinta-feira (12), o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB) afirmou esperar que os atos de protesto contra o governo federal, marcados para 15 de março, sejam realizados em clima de paz e civilidade, de modo a evitar a conflagração do país. Ele expressou sua preocupação com o que chamou de “tom ameaçador” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou à ação os militantes do Movimento dos Sem-Terra. Cássio lembrou que, no tempo da investigação do Mensalão, Lula teve a ajuda do MST para se reerguer politicamente, mas a situação de Dilma Rousseff é bem mais desfavorável.

Universo Paralelo
Segundo o senador, Dilma tem dificuldades com a articulação política e não faz diálogo com a sociedade e o Parlamento, além de sofrer as consequências de uma grave crise econômica e contar com uma fragilizada base de apoio no Congresso. Na opinião de Cássio, a presidente precisa sair de seu “universo paralelo” e reconhecer seus erros.
– É preciso ouvir muito claramente o que está acontecendo no país, e não será com soberba, não será com incapacidade de convivência com o contraditório, mas só pela via da humildade, da discussão e da negociação é que nós poderemos evitar um aprofundamento ainda maior de uma crise que já não é pequena – afirmou o senador.
Conflagração
Cássio se disse preocupado com uma possível conflagração no País: “Ninguém sabe, apenas temos uma certeza: se o exército do MST, do Stédile, avançar, o exército do povo brasileiro vai avançar também, porque não haverá recuo. Nós não vamos permitir que tenhamos, neste instante, à base de métodos que não são aprovados pela maioria esmagadora dos brasileiros, a prevalência de um pensamento político, à base da força. Nós somos um País onde a nossa Constituição prevê o direito à propriedade, à livre iniciativa, tudo aquilo com que o MST não concorda. E eles têm direito de não concordar” – disse .
Cássio Cunha Lima avisou, ainda, que participará da manifestação em São Paulo em 15 de março, mas cumprimentou a decisão do senador Aécio Neves de não comparecer ao ato público para que sua presença não seja interpretada como oportunismo de quem disputou recentemente a Presidência da República.


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