Na noite de sábado, 7 de setembro, o evento "Caminhos
do Frio" em Alagoa Nova se destacou por sua rica combinação de cultura,
gastronomia e música ao vivo. O público se reuniu para aproveitar uma noite
repleta de atrações, que incluiu os vibrantes shows de Jefferson Arretado e
Jorge de Altinho.
Jeferson Arretado abriu a noite com um show energético e
contagiante, trazendo uma mistura animada de forró e música regional que
rapidamente conquistou o público. Sua performance repleta de entusiasmo deu o
tom para uma noite memorável.
O evento continuou com o renomado Jorge de Altinho, que
encerrou a noite com seu tradicional forró romântico e pé de serra. Com uma
carreira consolidada e uma base de fãs fiel, Jorge de Altinho trouxe um
repertório envolvente e emocional, proporcionando um final perfeito para a
celebração.
Além dos shows, o evento ofereceu uma variedade de opções
gastronômicas e uma feira de artesanato local, que complementaram a experiência
cultural e festiva da noite. A combinação de música, comida e arte proporcionou
uma celebração completa, destacando a rica tradição e a vibrante cultura de
Alagoa Nova.
Entrevistamos algumas pessoas que comporão a festa como
comerciantes gastronômicos, artesã, todos nos contaram um pouco sobre seus
negócios e experiências que de seu trabalho e negócio, confira abaixo as
entrevistas:
Na feira de artesanato, entrevistamos a artesã Jozane
Matias, que trabalha com amigurumi, uma técnica de artesanato japonesa para
“bichinhos de pelúcia” que são feitos de crochê, tricô ou malha. Ela nos contou
que trabalha com esta técnica desde 2018 e costuma fazer os amigurumis por
encomenda, já que muitos deles ficam difíceis de vender e demoram para
produzir, alguns duram um ou dois dias e outros duram mais de uma semana, mas ela
produziu os que estavam na vitrine especialmente para a Rota Cultural do
Caminhos do frio, ela ainda falou que faz produção de qualquer personagem ou
personalidade, porém o que ela se identifica e gosta mais de fazer são Santos
Católicos, como da Nossa Senhora Aparecida, São Jorge e outros que estavam na
vitrine, em outra vitrine ainda tinha personagens do filme Divertida Mente, que
podem chamar mais a atenção das crianças. Perguntamos a ela como estava sendo a
experiência com a Rota Cultural e ela disse: “Esse ano está bom, a divulgação
tá boa, principalmente pela vitrine.”, isso porque ela trabalha com encomendas
e vendas pela plataforma do Instagram (@tecen_dofios), então a divulgação do
seu trabalho no evento foi bastante proveitosa para mais produção e venda de
seus produtos.
Já na parte gastronômica entrevistamos duas pessoas de
bancas e gastronomias diferentes, uma delas foi Priscila Gonçalves,
agricultora, que trabalha no Sítio Utopia a 14 anos junto com o companheiro
Paulo de Luna Freire, que trabalha com agricultura e produção de alimentos
naturais há 32 anos. A Priscila nos disse que já fazem 32 anos que o sítio
trabalha com produtos alimentícios naturais e orgânicos, eles tem uma variedade
de produtos como doces, pimentas, biscoitos, entre outras variedades de
produtos naturais, alguns que estavam expostos e a venda no evento eram
biscoitos de cebola, alho, queijo e orégano, doce de mamão, de jaca, licor de
jabuticaba, caju desidratado, entre outros. Questionamos a ela sobre a
participação e experiência com o evento e ela nos disse “Essa é 3° vez que
participamos do Caminhos do Frio, a
experiência é ótima, porque ajuda a gente a expor nossos produtos e fazer
divulgação, mas já vendemos a bastante tempo e a produção é bem consolidada”.
Também disse que a preparação para a exposição começou uma semana antes, mas
isso por que eles já vendem em Alagoa Nova, Remígio, João Pessoa e outras
cidades próximas.
Outra comerciante entrevistada foi a Josilene, que é técnica
de enfermagem, mas também trabalha com “caldinhos”, como ela chama, ela vende
uma variedade de caldos como: caldo de frango, de quenga, de camarão, fava e
outros. Ela nos contou sobre sua trajetória até o momento, disse que já trabalha com os caldinhos a 11 anos,
“Comecei do zero, porque a primeira vez que eu bolei foi um kilo de feijão para
fazer feijoada, vendi 3 porções e o resto voltou, mas não desisti, na segunda
vez já vendi 2 kilos, na terceira vez já foi aumentando”, ela costuma trabalhar com isso nos finais de
semana, em festas, a noite e outros lugares, na parte da manhã ela trabalha
como técnica de enfermagem, ela nos disse também que fazem 6 anos que está com
seus caldinhos no Caminhos do Frio e
que a experiência dela no evento é de altos e baixos, porque nem sempre rende,
como ela citou “geralmente nos três primeiros dias é rendimento zero, na quinta
em diante é que melhora!”, o evento em questão de visibilidade ela acha
maravilhoso, porque ajuda ela a mostrar sua culinária e é muito satisfatório
porque é algo que ela gosta de fazer e de mostrar.
A Josilene se mostrou ser muito determinada e otimista com
seu trabalho, até nos proporcionou provar de seus caldos, que estavam bastante
saborosos isso não dá pra negar, ela ainda comentou que o que mas sai é o caldo
de quenga, e como provamos não temos como duvidar o por que, mas também as
outras entrevistadas pareceram igualmente otimistas, principalmente pela
visibilidade e divulgação que a Rota Cultural do Caminhos do Frio proporciona a
cada uma delas.
Produção: Clara Santos / Texto: Ana Júlia Cardoso e Arlanny Pereira
Fotografia: Maria Vitória da Silva
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